Guerra na Ucrânia passam de 100 igrejas destruídas por ataques da Rússia

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(AFP/AFP)

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A mais de 100 dias de guerra na Ucrânia, a Rússia segue deixando um rastro de destruição através dos seus ataques. Apenas em número de templos religiosos, 113 igrejas foram destruídas durante os bombardeios que tiveram início em fevereiro passado.

O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky lamentou a continuidade dos ataques, apontando que templos históricos foram destruídos em seu país, alguns dos quais haviam resistido à Segunda Guerra Mundial, mas que agora estão em ruínas.

“Há também aquelas que foram construídas depois de 1991. A reconstrução do ‘Skete of All Saints’ no Sviatohirsk Lavra começou em 2001. No dia 10 de junho seria outro aniversário do início da construção”, disse ele no sábado passado, 04.

Zelensky chegou a fazer um apelo para as autoridades, incluindo os líderes religiosos das igrejas ortodoxas russa e ucraniana, a fim de que a guerra na Ucrânia tenha um ponto final.

“O exército russo pode parar de queimar igrejas. O exército russo pode parar de destruir cidades. O exército russo pode parar de matar crianças”, disse o presidente, apontando a responsabilidade pelo conflito ao presidente russo Vladimir Putin.

O fim da guerra ocorrerá “se a mesma pessoa em Moscou der tal ordem”, disse Zelensky, segundo a CNN. “E o fato de que ainda não exista tal ordem é uma óbvia humilhação para o mundo inteiro.”

Mais armas
Enquanto o mundo almeja pelo fim da guerra na Ucrânia, o conflito parece não ter previsão de terminar, especialmente com o anúncio de que o país do leste europeu irá receber mais armas para se defender e, agora, também atacar.

São armas do tipo lançadores múltiplos de foguetes, capazes de atingir alvos a 80km de distância. Os Estados Unidos e o Reino Unido confirmaram o envio desses equipamentos, apesar da ameaça russa de uma possível reação contra novos alvos.

“A estratégia da Rússia está mudando, e nosso apoio também deve mudar”, afirmou o secretário de Defesa britânico, Ben Wallace, segundo a Exame, explicando que os lançadores de mísseis servirão para “uma melhor proteção contra o uso brutal da artilharia de longo alcance, à qual as forças de Putin recorreram indiscriminadamente para arrasar cidades”.

Fote: Gospel Mais

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